“O mercado está aquecido, como também está em áreas como meio ambiente, relações internacionais e gastronomia. Em moda, o interesse do público está se diversificando, e as pessoas não querem mais só um guia de como se vestir. Elas estão mais informadas, dominando mais o assunto”, observa Isabel Alexandre, coordenadora de prospecção e produção editorial da Editora Senac.
Ao todo, a Senac possui cerca de 60 livros de moda em catalágo. Nos últimos três anos, o selo vem registrando crescimento, chegando a 95,5% entre os anos 2009 e 2010. Em 2011, estão previstos 20 novos títulos de moda, o dobro da média de publicações anuais da editora neste segmento.
Entre as obras que estão sendo lançadas nesta edição da Bienal, estão “Na moda sem erro - Do berço à terceira idade para todas as ocasiões”, de Dinah Bueno Pezzolo, e “Coolhunters - Caçadores de tendências na moda”, de Marta Dominguez Riezu.
Segundo Isabel, a atual oferta de livros da editora vai além do “ensinar a se vestir” e abrange também a área acadêmica e de comportamento. “A moda também passou a ser objeto de estudo de outras áreas, como a de gestão, sociologia, antropologia e história”, lista a coordenadora.
Estudos de moda são especialidade da editora Estação das Letras e das Cores, criada há cinco anos em São Paulo e que também lançará obras na Bienal do Rio. “A defasagem de títulos de moda no Brasil era enorme. Hoje, a gente começa a visualizar o interesse pela publicação nesta área”, afirma a diretora da Estação, Kathia Castilho.
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